Feito que é carne
Cede
Feito que é ser
Eterno e sereno
Preferistes o nada
Do vazio espaço
Apronta o cerne
Cede
Nada mais ter
Provável e incerto
Preferistes a paralizia
Do medo eterno
Ao improvável futuro
Cede
Ao calor do momento
Cede
Ao prazer de me ter
Curti a autoestima do eu-lírico!
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