segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Soneto amargo

O amargo sabor da tristeza
Não compensa na doçura de nada
O sabor se sobe do coração partido
Morre na boca da alma despedaçada

Não existe mais no mundo pureza?
Não exista mais no mundo amor?
Minh'alma enfadada de tanta tristeza
Quer das pessoas um doce sabor

O mundo virou azedo
Da tristeza que paira
Arredia em desprezo

Não chora por alma
Cada segundo morre outra
Ergam os muros os trouxas

Que tristeza é o desamar

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